Frente fria e ciclone extratropical elevam risco de tempestades no Sul

Inmet alerta que chuvas na região podem passar de 100 mm por dia

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho para áreas do norte do Rio Grande do Sul, centro-oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná devido à previsão de chuvas intensas, com precipitação superior a 100 milímetros em 24 horas. Até o próximo sábado, 4 de novembro, espera-se que as chuvas ultrapassem 200 mm nessas regiões.

O alerta vermelho indica um alto risco de ocorrências, incluindo danos em edificações, cortes de energia elétrica, prejuízos em plantações, queda de árvores, alagamentos e impactos no transporte rodoviário.

Desde a quinta-feira, 2 de novembro, a região tem enfrentado uma intensificação da pressão atmosférica, com uma alta pressão no oceano e uma baixa pressão se aprofundando no continente. Isso resultou em ventos mais fortes, principalmente no litoral do Rio Grande do Sul.

A previsão do Inmet é de rajadas de vento com velocidades superiores a 80 km/h, ocasionalmente ultrapassando 100 km/h no litoral sul do estado durante a noite de sexta-feira até a madrugada de sábado, além do risco de queda de granizo.

Além disso, um novo ciclone extratropical em movimento pelo sul do Brasil está associado a uma frente fria entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul. Isso resultará em uma queda acentuada nas temperaturas entre a sexta-feira e a madrugada de domingo.

As temperaturas mínimas devem variar entre 5°C e 8°C nas áreas mais frias do sul do Rio Grande do Sul e de 2°C a 5°C nas áreas mais elevadas do planalto gaúcho e catarinense, bem como no extremo sul do Paraná, com chances de geada fraca durante o amanhecer de domingo.

A população deve seguir as orientações de segurança em momentos de tempestade, incluindo desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia para evitar danos causados por raios ou variações na rede elétrica. Em caso de enchentes, documentos importantes e objetos de valor devem ser protegidos em sacos plásticos. Também é crucial buscar abrigo e evitar permanecer ao ar livre em situações de perigo confirmado, como a queda de árvores e galhos.

A identificação de áreas de risco deve considerar características como o relevo e a vegetação locais. Observar mudanças nas encostas e terrenos, como inclinações anormais de árvores, postes ou água saindo da base de barrancos, pode fornecer pistas sobre possíveis deslizamentos de terra. É importante ficar atento a sinais de desabamento de imóveis, como trincas nas paredes, estalos, portas e janelas emperrando, entre outros.

Para receber alertas de desastres por WhatsApp, é possível se cadastrar ligando para o telefone (61) 2034-4611 e interagir com o chatbot para compartilhar a localização ou escolher áreas de interesse. Para informações adicionais e assistência em situações de perigo, os números de contato da Defesa Civil (199) e do Corpo de Bombeiros (193) estão disponíveis. Também é possível consultar as redes sociais do Instituto Nacional de Meteorologia para atualizações contínuas.

Sinval Silva para o Itay Notícias
Fonte: Nádia Franco/Agência Brasil
Imagem: INMET

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