Obra na ponte entre Tibagi e Telêmaco Borba caminha em ritmo lento

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER PR) anunciou no mês passado a interdição da rodovia PR-340, que liga Tibagi e Telêmaco Borba, devido à reforma da ponte sobre o Rio Imbau, que separa esses dois municípios.

Segundo investigações conduzidas pela reportagem da Rádio Itay de Tibagi, as obras tiveram início em 29 de agosto, com apenas dois dias de atividades. Desde então, não foi observada nenhuma presença de trabalhadores na reforma da referida ponte.

O quadro “Boca no Trombone,” veiculado no Itay Notícias, o jornal diário da emissora, recebeu várias denúncias de moradores próximos à ponte, que alegam a ausência de qualquer trabalho nas extremidades da ponte durante o mês de setembro.

A principal preocupação da Itay 88 FM, uma das principais estações de rádio da região, é o atraso nas obras, que originalmente tinham o propósito de interditar por trinta dias a rodovia que conecta Tibagi e Telêmaco Borba.

A interdição está afetando várias pessoas e empresas, incluindo estudantes tibagianos que viajam diariamente para Telêmaco Borba para frequentar escolas e faculdades. Há relatos de um aumento significativo, cerca de R$ 250, nas mensalidades dos veículos que transportam os alunos. Além disso, muitos pacientes de Tibagi dependem de clínicas, laboratórios e hospitais em Telêmaco Borba para cuidados médicos. Também há pessoas que moram em Tibagi e trabalham em Telêmaco, além de um tráfego intenso de transporte de madeira, matéria-prima para as fábricas de papel e celulose da Klabin.

O reporter Adriano Santos da Radio Itay entrou em contato com o DER PR, que emitiu a seguinte nota oficial:

“O DER/PR informa que já foram realizados os serviços de demolição e escavação no pavimento, bem como a cravação de estacas para implantar as lajes de transferência.

Atualmente estão sendo montadas as armaduras das novas lajes no canteiro de obras, e assim que elas estiverem prontas serão transportadas até a ponte e lançadas com caminhão munck nas cabeceiras da estrutura, para depois serem concretadas no local.

Esclarecemos ainda que estes são procedimentos normais em obras desta natureza, com serviços realizados diretamente na ponte e outros serviços no canteiro de obras, ou seja, a frente de trabalho continua atuando, mesmo quando não está na ponte.”

Sinval Silva para o Itay Notícias
Foto: João Pedro Agostinho e Giovagner Pires/ASCOM Pref. Tibagi

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