Na última semana, o professor Luciano Ribeiro Bueno, que estava vinculado ao departamento de Economia da Universidade Estadual de Ponta Grossa, enfrentou ação disciplinar culminando em sua demissão. O incidente que levou à sua dispensa ocorreu em julho de 2022, mas somente agora, em 9 de agosto, a notícia foi oficializada e publicada no Diário Oficial do Estado.
De acordo com evidências obtidas, o professor Luciano Ribeiro Bueno supostamente enviou mensagens de natureza sexualmente sugestiva para uma aluna por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. Detalhes revelados nas mensagens de texto revelam que o professor estabeleceu contato com a estudante mencionando seu desempenho abaixo da média na disciplina ministrada por ele. Ele ofereceu a ela a oportunidade de revisitar um trabalho acadêmico.
Horas após a primeira interação, o docente retomou a comunicação. Ele insistentemente perguntou à aluna se ela gostaria de receber as diretrizes do trabalho, culminando em declarações inapropriadas: “Você sempre olha nos meus olhos. Olha o status. Vai gostar. Vai querer a chance? Deixa prof de r**a dura. Vamos sair? O que quer? Vamos marcar?”. Na sequência, a aluna pediu uma confirmação de identidade por meio de áudio, a qual foi concedida. Em troca de mensagens de áudio, o professor a convidou para um encontro íntimo, inclusive incentivando-a a verificar seu status no WhatsApp, onde exibia conteúdo indecente.
A aluna reagiu firmemente à abordagem inadequada: “Por acaso, em algum momento, eu autorizei tal tipo de vídeo e proposta de sua parte?”. Diante dessa resposta, o professor pediu desculpas e, posteriormente, foi bloqueado pela aluna.
A defesa do professor argumentou junto ao g1 Paraná que o comportamento questionável ocorreu durante um período de dificuldades psicológicas, incluindo “transtorno depressivo grave e Síndrome de Burnout”, os quais supostamente afetaram sua interpretação das mensagens trocadas com a aluna fora do contexto acadêmico. A defesa de Luciano Ribeiro Bueno também salientou a falta de provas que sustentassem a alegação de que ele utilizou seu cargo para ofender a aluna.
Até o momento da publicação desta matéria, a Universidade Estadual de Ponta Grossa não emitiu nenhum pronunciamento sobre o incidente ao D’Ponta News, que buscou contato com a instituição.
Sinval Silva para o Itay Notícias
Fonte: D’Ponta News
